Alta foi puxada por derivados de petróleo e indústria extrativa; no semestre, resultado é positivo, mas avanço segue moderado
A produção industrial da Bahia registrou alta de 2,1% em junho de 2025, na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. O resultado interrompe a queda de 3,9% observada em maio. Na comparação com junho de 2024, o avanço foi de 0,8%, enquanto no acumulado de janeiro a junho o crescimento chegou a 0,7%. Nos últimos 12 meses, o setor industrial baiano soma alta de 2,0%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Setores em destaque
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quatro dos 11 segmentos analisados cresceram. O maior impulso veio de derivados de petróleo, com alta de 7,2%, impulsionada pela maior produção de gasolina, óleo lubrificante básico e querosene de aviação. Também registraram avanços: indústria extrativa (3,9%), produtos de borracha e material plástico (1,9%) e metalurgia (1,6%).
Por outro lado, produtos químicos (-8,5%) exerceram o maior impacto negativo, influenciado pela queda na produção de ácido acrílico e metacrílico e álcoois graxos. Houve recuos ainda em celulose, papel e produtos de papel (-5,0%), produtos alimentícios (-1,2%), couro, artigos para viagem e calçados (-10,5%), bebidas (-4,0%), minerais não metálicos (-4,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,8%).
Desempenho no semestre
Entre janeiro e junho de 2025, o crescimento de 0,7% da indústria baiana foi sustentado principalmente por derivados de petróleo (7,6%), com destaque para gasolina e óleo combustível. Outras altas vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (26,7%), metalurgia (2,8%) e produtos de minerais não metálicos (7,3%).
No campo negativo, o pior desempenho foi o de produtos químicos (-7,8%), seguido por produtos alimentícios (-4,2%), indústrias extrativas (-9,1%), couro, artigos para viagem e calçados (-7,9%), celulose, papel e produtos de papel (-2,7%), produtos de borracha e material plástico (-2,5%) e bebidas (-1,0%).
Fonte: SEI / IBGE