Magistrado, que comandou o Tribunal de Justiça da Bahia entre 2018 e 2020, foi velado e sepultado nesta segunda-feira no Cemitério Jardim da Saudade
O desembargador aposentado e ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Gesivaldo Britto, morreu na tarde desta segunda-feira (17), no Hospital Cardio Pulmonar, em Salvador. A informação foi confirmada pela Associação dos Magistrados da Bahia (Amab). Ele tinha 80 anos.
A causa da morte não foi divulgada pela família nem pela instituição. O velório e o sepultamento ocorreram no mesmo dia, às 16h, no Cemitério Jardim da Saudade, onde familiares, amigos e colegas da magistratura prestaram as últimas homenagens.
Trajetória no Judiciário baiano
Gesivaldo Britto teve atuação marcante dentro do Judiciário da Bahia. Ele assumiu a presidência do TJ-BA no biênio 2018–2020, período em que conduziu pautas administrativas e estruturais da Corte.
Em 2019, no entanto, seu nome passou a figurar no centro das investigações da Operação Faroeste, da Polícia Federal, que apura um suposto esquema de venda de sentenças envolvendo grilagem de terras no oeste do estado. Ainda naquele ano, por decisão judicial, o magistrado foi afastado do cargo.
Mesmo após solicitar o retorno às atividades, o pedido foi negado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aposentadoria compulsória
Em 2021, o Tribunal de Justiça da Bahia concedeu a aposentadoria compulsória ao desembargador. À época, o órgão afirmou que a medida se deu porque Gesivaldo Britto havia completado 75 anos, idade limite para permanência de magistrados e servidores no serviço público.
A morte do ex-presidente do TJ-BA encerra um capítulo importante — e controverso — da história recente do Judiciário baiano.
Com informações da Amab











