Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que, somente no primeiro semestre de 2025, foram protocoladas 48.241 ações de investigação de paternidade nos tribunais brasileiros — uma média de 266 processos por dia.
O procedimento é adotado quando não há registro paterno na certidão de nascimento e, na maioria dos casos, é movido por mães ou pelos próprios filhos, já adultos, em busca de direitos como pensão alimentícia, herança e, principalmente, reconhecimento e pertencimento.
Até junho, também foram registrados 29.228 casos de reconhecimento de paternidade — procedimento prévio, administrativo, consensual e gratuito, que busca comprovar o vínculo de forma simples e rápida, sem necessidade de ação judicial.
Desde 2020, o Brasil já soma 482.345 processos sobre paternidade que tramitam ou tramitaram nos tribunais, segundo levantamento divulgado pelo Metrópoles.
Redação