Desde a aprovação da Lei Geral do Esporte de 2023, o uso de reconhecimento facial em estádios se tornou obrigatório em arenas com capacidade superior a 20 mil pessoas no Brasil. A medida tem como principal objetivo aumentar a segurança nos eventos esportivos e prevenir ações de violência e vandalismo nas arquibancadas.
Segundo dados do Globo Esporte, o sistema já está presente em 60 estádios pelo país, incluindo os principais palcos do futebol brasileiro, como Maracanã (RJ), Morumbi (SP), Mineirão (MG), Fonte Nova (BA), Beira-Rio (RS) e Arena do Grêmio (RS).
Como funciona o reconhecimento facial nos estádios?
O processo envolve múltiplas etapas de validação e integração com bancos de dados oficiais:
- Cadastro facial com documento de identidade
- Validação automatizada via plataforma CORTEX, do Ministério da Justiça
- Análise de pontos faciais com tecnologia de inteligência artificial
- Integração com câmeras de vigilância em tempo real
O sistema permite identificar torcedores com mandado de prisão, histórico de violência ou que estejam proibidos de frequentar eventos esportivos.
Estádios menores também aderem à tecnologia
Embora não sejam obrigadas pela legislação, algumas arenas com capacidade inferior a 20 mil pessoas também decidiram implantar o sistema. Vila Belmiro (SP) e Arena Condá (SC) são exemplos de estádios que adotaram a tecnologia de forma voluntária, em busca de maior controle e segurança no acesso dos torcedores.
Segurança e inovação no futebol brasileiro
A adoção do reconhecimento facial representa um passo importante para a modernização da gestão de eventos esportivos no Brasil. Além de oferecer mais segurança, a tecnologia pode agilizar o acesso do público e facilitar a identificação de infratores.
A expectativa é que, com o tempo, o sistema se torne padrão em todo o território nacional, reforçando a confiança dos torcedores em ir ao estádio com mais tranquilidade.
Redação