A Operação Fronteira Receita Federal, realizada entre os dias 20 e 31 de outubro, terminou com um recorde histórico de apreensões. Ao longo de 11 dias, foram confiscados R$ 160 milhões em mercadorias, além de 3,5 toneladas de drogas — incluindo cerca de 600 quilos de cocaína — e 215 mil litros de bebidas destiladas adulteradas, com rótulos e embalagens falsificados.
Apreensões e prisões
Durante a operação, foram realizadas 1.800 abordagens em portos, aeroportos e pontos estratégicos, resultando em:
- 27 prisões em flagrante por tráfico de drogas e contrabando
- 220 veículos apreendidos
- Uma aeronave retida, que transportava mais de 500 smartphones de alto valor
Recorde de mercadorias apreendidas
O valor das mercadorias confiscadas superou os R$ 78 milhões registrados em 2024, tornando-se o maior desde que a operação passou a ser anual, em 2021.
Prédio interditado e roubo frustrado
Em Belo Horizonte, um prédio de 20 andares foi interditado após mandados de busca e investigação conjunta com a Polícia Federal. O local funcionava como depósito de produtos ilegais, com indícios de envolvimento de uma organização criminosa ligada a lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e contrabando.
A operação também frustrou o roubo de mil pistolas em ambiente alfandegado, que seriam desviadas para organizações criminosas. A ação contou com apoio da inteligência da Polícia Federal e de forças locais.
Mobilização nacional
Coordenada pela Receita Federal, a operação mobilizou mais de mil agentes de diferentes esferas:
- 400 da Receita Federal
- 225 do Exército e da Marinha
- 52 da Polícia Federal
- 95 da Polícia Rodoviária Federal
- 200 das polícias militares estaduais
- 51 das secretarias de fazenda estaduais
- 38 do Ministério da Agricultura, além de outras agências
A operação reforça o combate ao crime organizado transnacional, à fraude comercial e à entrada irregular de produtos no país, com foco em segurança pública e proteção da economia nacional.
Redação











