O presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, passou a ser citado em apurações da Polícia Federal que investigam a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em esquemas de lavagem de dinheiro nos setores financeiro e de combustíveis. As suspeitas envolvem o uso de jatos executivos registrados em nome de terceiros e fundos de investimento, supostamente utilizados para transportar integrantes da facção em voos nacionais e internacionais.
Nome de Rueda aparece em megaoperação contra o crime organizado
O nome de Rueda surgiu no contexto da megaoperação deflagrada pela PF no fim de agosto. Em depoimento prestado 17 dias após a fuga de investigados, um piloto afirmou que uma das aeronaves pertenceria, de forma oculta, a uma empresa ligada ao dirigente político. A companhia citada é a Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), supostamente utilizada por dois foragidos: Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo”, dono da refinaria Copape.
Apesar da menção direta, a Polícia Federal esclareceu que Rueda não é alvo formal da investigação até o momento. O possível vínculo entre a empresa aérea e o crime organizado segue em análise.
Rueda se defende e fala em perseguição política
Em nota publicada nas redes sociais, Rueda classificou as suspeitas como infundadas e motivadas por interesses políticos:
“Estou sendo alvo de ilações irresponsáveis e sem fundamento. Não há qualquer lastro fático. O que há, sim, é um pano de fundo político nestas leviandades, que estão sendo orquestradas, usando-se uma operação policial séria, para atacar adversários”.
O presidente do União Brasil afirmou que está tomando medidas legais para proteger sua imagem e a reputação do partido.
Redação