Durante o verão, os cuidados para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, devem ser reforçados. O calor e as chuvas da estação criam condições ideais para o aumento do vetor.
Neste período, os ovos do mosquito podem permanecer em ambientes secos por mais de um ano. Ao entrar em contato com a água, esses ovos retomam o ciclo de vida que inclui as fases de larva, pupa e, finalmente, o estágio adulto, quando os mosquitos se tornam capazes de transmitir doenças.
Em 2024, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou 6.651 casos de dengue, sendo 1.102 com sinais de alarme e 31 considerados graves.
O secretário de Saúde, Rodrigo Matos, reforça a necessidade do envolvimento coletivo para combater o mosquito. “A luta contra a dengue é responsabilidade de todos. Pedimos à população que elimine focos de água parada em suas residências e terrenos. Apenas com a colaboração da comunidade podemos vencer esse desafio. Além disso, contamos com o trabalho incansável dos agentes de endemias, que orientam a população e realizam ações importantes para interromper a cadeia de transmissão do mosquito”, destacou.
Os agentes de endemias intensificam, nesse período, as ações educativas e práticas, incluindo o bloqueio da cadeia de transmissão do mosquito e o trabalho perifocal, que consiste na aplicação de larvicidas em criadouros. Entretanto, a comunidade deve manter recipientes livres de água parada, tampar caixas d’água, eliminar entulhos e descartar corretamente materiais que possam acumular água.
Caso o morador não esteja em casa no momento da visita dos agentes, é possível solicitar o retorno através do aplicativo Feira Conectada. O recurso foi desenvolvido para facilitar a comunicação entre a população e a Prefeitura, auxiliando no controle das arboviroses no município.
Fonte Secom/PMFS
