Esquema envolveu corretora e contadora e causou prejuízo de R$ 1,5 milhão a comprador
A Polícia Civil da Bahia desarticulou um sofisticado esquema de estelionato que resultou em um prejuízo estimado em R$ 1,5 milhão. A ação ocorreu durante a Operação Arizona, deflagrada nesta segunda-feira (22) pela 1ª Delegacia Territorial (DT) de Feira de Santana.
O golpe foi articulado por uma corretora de imóveis, de 52 anos, e uma contadora, de 63 anos, que simularam a venda de uma fazenda pertencente a um espólio, enganando um comprador interessado na aquisição do imóvel rural.
🚔 Prisão e buscas
Durante a operação, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão e efetuou a prisão preventiva da contadora, apontada como responsável por operacionalizar o recebimento dos valores ilícitos. As diligências se estenderam também ao município de Lauro de Freitas.
A corretora de imóveis, identificada como mentora do esquema fraudulento, teve a prisão decretada pelo Poder Judiciário e é considerada foragida. As equipes seguem em diligência para localizá-la.
📑 Como funcionava o golpe
De acordo com as investigações, a dupla simulou a negociação de uma fazenda localizada no município de Castro Alves. Para dar aparência de legalidade à transação, a contadora se passou por inventariante do espólio, alegando ter poderes para vender o imóvel.
Convencida da legitimidade do negócio, a vítima realizou diversas transferências bancárias, que, somadas, chegaram ao valor de R$ 1,5 milhão.
💰 Lavagem de dinheiro
A apuração revelou que grande parte dos valores foi transferida para uma pessoa jurídica vinculada à contadora, proprietária de um escritório sediado em Feira de Santana.
Após representação judicial, a Polícia Civil obteve o bloqueio das contas bancárias das investigadas e, com a análise de dados financeiros, identificou um mecanismo de lavagem de dinheiro e ocultação de capital ilícito utilizado pela dupla.
⚖️ Investigações continuam
A Polícia Civil segue aprofundando as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e verificar se há mais vítimas do esquema. O caso segue sob responsabilidade da 1ª DT de Feira de Santana.
Fonte: Andrei Sansil / Ascom PCBA











