A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (23) que não há comprovação científica de que o paracetamol ou vacinas estejam relacionados ao desenvolvimento de autismo. A declaração ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que o uso do medicamento por gestantes estaria ligado a um “alto risco” de autismo em crianças.
OMS pede cautela e reforça evidências
Na segunda-feira (22), Trump aconselhou mulheres grávidas a evitarem o paracetamol, apesar da ausência de consenso científico sobre o tema. Em resposta, o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, declarou:
“Os estudos não estabeleceram uma relação entre o medicamento e o autismo. É preciso cautela antes de concluir que existe uma relação causal.”
Vacinas também não têm relação com autismo
A OMS também reforçou que vacinas não causam autismo, combatendo teorias que circulam há anos sem respaldo científico. A entidade recomenda que decisões médicas sejam baseadas em evidências, e não em declarações políticas ou especulações.
Redação