Carreatas, buzinaço e faixas marcaram o protesto do movimento “Reaja Brasil” neste domingo (3); manifestação foi pacífica
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram neste domingo (3) um ato contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia. A manifestação fez parte do movimento nacional intitulado “Reaja Brasil”, que também mobilizou outras capitais e cidades do interior do país.
Em Feira de Santana, as ações aconteceram em dois momentos. Pela manhã, uma carreata com buzinaço percorreu diversas ruas da região central, com os participantes exibindo bandeiras do Brasil e trajando roupas nas cores verde e amarelo. À tarde, uma nova manifestação foi registrada na Avenida Getúlio Vargas, um dos principais corredores urbanos da cidade.
Os manifestantes levaram faixas e cartazes pedindo a saída do presidente Lula e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Além disso, o grupo também defendeu anistia para os acusados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, e pediu apoio do ex-presidente norte-americano Donald Trump a Jair Bolsonaro, réu em processo que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil.
A Polícia Militar da Bahia acompanhou os protestos em Feira de Santana, que ocorreram de forma pacífica. O número de participantes não foi divulgado.
Ato em Salvador e outras cidades
Em Salvador, o protesto começou por volta das 9h, na orla da Barra, e terminou às 14h. Os manifestantes utilizaram um trio elétrico para conduzir o ato, que teve discursos, orações e execução do Hino Nacional. O percurso foi feito entre o Farol da Barra e o Cristo da Barra, num trajeto de 1 km. Os organizadores também exibiram bandeiras dos Estados Unidos e de Israel, além das do Brasil.
Atos semelhantes ocorreram em cidades como Barreiras (BA) – onde o grupo se concentrou às margens da BR-242 –, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF).
Todos os protestos foram registrados de maneira pacífica, segundo informações da Polícia Militar.
Fonte: Redação com informações G1