O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca neste sábado (11) rumo a Roma, na Itália, onde participará do Fórum Mundial da Alimentação, promovido pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). A agenda internacional reforça o protagonismo do Brasil em pautas globais como o combate à fome e à pobreza.
Compromissos internacionais: combate à fome e encontro com o Papa
De acordo com o Itamaraty, Lula marcará presença na cerimônia de abertura do evento e participará da reunião presencial do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza — iniciativa que conta com o apoio da presidência brasileira do G20.
Durante a visita, o presidente também participará da inauguração do espaço que abrigará os mecanismos de apoio da Aliança. A proposta visa acelerar ações concretas para erradicar a fome, reduzir desigualdades e promover o desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento.
Antes de retornar ao Brasil, previsto para segunda-feira (13), Lula deve se encontrar com o papa Leão XIV, em uma audiência que reforça o diálogo entre o governo brasileiro e o Vaticano em torno de temas sociais e humanitários.
Agenda doméstica: IOF, STF e articulações políticas
De volta a Brasília, o presidente terá uma semana intensa. Um dos principais focos será a articulação com a equipe econômica após a derrota da medida provisória que alterava as regras do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O revés no Congresso levou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a cancelar compromissos nos Estados Unidos para tratar do tema.
Outro ponto crucial da agenda presidencial será a escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), diante da aposentadoria de Luís Roberto Barroso. A decisão é aguardada com expectativa tanto no meio jurídico quanto no político, e deve considerar critérios técnicos, políticos e de representatividade.
A viagem à Itália e os desdobramentos no cenário interno mostram que Lula segue equilibrando compromissos internacionais com desafios domésticos — em um momento estratégico para o governo e para o país.
Redação