Lançamento de O clitóris não tem GPS reúne literatura, sexologia e artes no Sesc Matriz
Feira de Santana viveu, neste sábado (13), uma tarde marcada por reflexão, sensibilidade e arte durante o lançamento do livro O clitóris não tem GPS, do escritor Alfredo de Morais. O evento aconteceu no Sesc Matriz e reuniu um público diverso em torno de debates sobre autoconhecimento feminino, prazer, liberdade e educação sexual.
A obra propõe uma abordagem direta e provocadora sobre o corpo da mulher, questionando tabus históricos, culpas impostas socialmente e silêncios que ainda cercam o prazer feminino. Com linguagem acessível e reflexiva, o livro convida à escuta, ao reconhecimento do próprio corpo e à vivência plena da sexualidade.
🗣️ Sexologia e consciência corporal em pauta
Além do lançamento literário, a programação contou com uma palestra sobre sexologia, conduzida pela sexóloga Manu e pelo psicanalista Breno. O diálogo ampliou o debate sobre educação sexual, consciência corporal e o chamado “segundo sexo”, reforçando a importância do conhecimento como ferramenta de autonomia e cuidado.
O momento foi marcado pela participação ativa do público, que acompanhou reflexões sobre prazer, saúde emocional e a necessidade de romper com narrativas limitadoras sobre o corpo feminino.
🎭 Arte como linguagem do corpo e da palavra
A programação artística deu ainda mais força ao evento, criando uma ponte sensível entre literatura, arte e sexualidade. O público acompanhou:
- Apresentações musicais da dupla Thiago e Camila;
- Dança afro com a coreógrafa Carmem Silva;
- Teatro e leitura dramática com a atriz Tania Rodrigues, com participação especial de Alex Moraes.
As performances dialogaram diretamente com os temas do livro, utilizando o corpo, a música e a palavra como instrumentos de expressão, resistência e afirmação.
📖 Mais que um livro, um encontro
Para o autor Alfredo de Morais, o lançamento ultrapassou o formato tradicional de uma noite de autógrafos. “Foi um encontro de escuta, reflexão e celebração da expressão feminina”, destacou.
O evento consolidou-se como um espaço de troca, acolhimento e aprendizado, reafirmando o papel da literatura e da arte como agentes de transformação social e de ampliação do debate sobre sexualidade e liberdade.
Fonte: Redação com informações do jornalista Sérgio Augusto











