A partir desta sexta-feira, os candidatos a presidente da República, governador, senador e deputados federais e estaduais começam a se enfrentar também nas telas da televisão e nas ondas dos rádios. Isso porque vai começar o horário eleitoral gratuito, que vai ao ar até o próximo dia 29 de setembro.
As propagandas eleitorais dos candidatos ao governo da Bahia, ao Senado, e a deputado estadual vão ar nas segundas, quartas e sextas. Já os programas dos postulantes à Presidência e à Câmara dos Deputados serão exibidos nas terças, quintas e sábados. Na disputa estadual, o candidato do União Brasil, ACM Neto, é quem fará a abertura no primeiro dia de horário eleitoral na TV e no rádio. Com 4 minutos e 39 segundos, o ex-prefeito de Salvador terá o maior tempo entre os nomes que disputam o Palácio de Ondina.
Segundo a campanha de ACM Neto, o candidato pretende explorar os pontos positivos do período em que comandou a prefeitura de Salvador e mostrar a “realidade” da Bahia. Espera-se também que o postulante do União Brasil associe sua imagem à do avô, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães.
Já o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, terá 3 minutos e 39 segundos. De acordo com a campanha do petista, o horário eleitoral será usado para apresentar Jerônimo Rodrigues e relatar sua história, mas também para atrelá-lo ao governador Rui Costa (PT) e ao ex-presidente Lula (PT). Os governistas acreditam que, com o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio, haverá uma virada nas pesquisas de opinião, e o postulante petista irá vencer no primeiro turno.
Candidato bolsonarista, João Roma terá 1 minuto e 12 segundos. A expectativa é que ele use o tempo para associar sua imagem ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que é sua âncora nessa eleição, e reforçar a ideia de que é o “pai do Auxílio Brasil”. O programa social substituiu o Bolsa Família, que foi criado no governo do ex-presidente Lula. As mudanças ocorreram na época em que Roma era o ministro da Cidadania.
Marqueteiro da campanha de Lula, Sidônio Palmeira acredita que a televisão voltou a ter papel muito relevante nas eleições. “As redes e a TV vão ter uma interação muito maior do que em 2018. A audiência da TV aumentou, e passou a ter um diálogo muito maior com as redes do que antes”, analisou.
Fonte Metro1
