Desde 1º de julho, todos os diplomas de graduação emitidos por universidades federais e instituições privadas vinculadas ao Ministério da Educação (MEC) passaram a ser obrigatoriamente digitais. A mudança foi determinada por portaria do próprio MEC e tem como objetivo modernizar o sistema de emissão, aumentar a segurança, reduzir burocracias e combater fraudes.
O novo modelo digital inclui QR code, certificado digital A3 (ou superior), carimbo do tempo e será emitido em formato XML, com acesso por link exclusivo.
Diplomas físicos emitidos após essa data não terão validade legal, mas os emitidos antes da mudança continuam válidos. A primeira via digital será gratuita, enquanto versões impressas — sem valor jurídico — poderão ser cobradas pelas instituições.
Segundo o MEC, instituições que descumprirem a nova regra estarão sujeitas a penalidades administrativas.
Pós-graduação também terá diploma digital
A partir de 2 de janeiro de 2026, a obrigatoriedade será estendida também para diplomas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), além de residência médica e multiprofissional emitidos por instituições ligadas ao MEC.
As versões impressas continuarão existindo, mas terão apenas valor simbólico ou decorativo.
Redação