Ministério da Saúde confirma 15 mortes; São Paulo lidera o número de ocorrências
O Ministério da Saúde atualizou, nesta sexta-feira (24), o balanço sobre as intoxicações por metanol associadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas no país. Segundo o novo relatório, o Brasil contabiliza 58 casos confirmados e 50 em investigação. Outros 635 casos foram descartados após análise laboratorial e epidemiológica.
O número de mortes confirmadas em decorrência da intoxicação chegou a 15, sendo nove em São Paulo, seis no Paraná e seis em Pernambuco. Além disso, nove óbitos permanecem sob investigação: quatro em Pernambuco, dois no Paraná, um em Minas Gerais, um em Mato Grosso do Sul e um em São Paulo. O Ministério informou ainda que 32 notificações de morte foram oficialmente descartadas.
São Paulo concentra a maioria dos casos
O estado de São Paulo lidera o número de registros, com 44 casos confirmados e 14 ainda em investigação. Em seguida aparecem o Paraná, com seis confirmações, e Pernambuco, com cinco. Também foram contabilizados um caso confirmado no Rio Grande do Sul, um em Mato Grosso e um em Tocantins.
Risco e alerta das autoridades
O metanol é uma substância altamente tóxica e seu consumo pode causar cegueira, insuficiência respiratória e morte. Autoridades sanitárias reforçam o alerta à população para evitar o consumo de bebidas de procedência duvidosa, especialmente as vendidas em locais não regulamentados ou a preços muito abaixo do mercado.
O Ministério da Saúde mantém equipes em monitoramento permanente junto às secretarias estaduais para rastrear a origem das bebidas contaminadas e adotar medidas de controle e prevenção. As investigações contam com o apoio da Polícia Civil, Vigilâncias Sanitárias e do Ministério da Agricultura.
Recomendações à população
Os consumidores devem verificar rótulos, lacres e registros no Ministério da Agricultura antes de adquirir bebidas alcoólicas. Em caso de suspeita de adulteração, as autoridades orientam que o produto não seja consumido e seja comunicado ao Procon ou à Vigilância Sanitária local.
Fonte: Ministério da Saúde











