O Banco Central anunciou nesta sexta-feira (5) a criação de um limite de R$ 15 mil por operação para transações via Pix e TED realizadas por instituições financeiras e de pagamento sem autorização plena de funcionamento. A medida tem como objetivo reforçar a segurança do sistema financeiro e combater práticas de lavagem de dinheiro por organizações criminosas.
Quem será afetado?
A restrição se aplica a:
- Instituições de pagamento não autorizadas pelo Banco Central
- Entidades que acessam a Rede do Sistema Financeiro Nacional por meio de Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI)
Essas instituições representam cerca de 3% das contas existentes no sistema financeiro nacional.
Segurança e rastreabilidade
Segundo o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a limitação busca dificultar grandes movimentações suspeitas e facilitar a identificação de fraudes. “Ao restringir os volumes, força-se a necessidade de múltiplas operações, o que tende a ser detectado mais rapidamente”, afirmou.
A medida entra em vigor imediatamente e poderá ser suspensa para instituições que comprovarem a adoção de novos controles de segurança. O teto de R$ 15 mil foi definido com base em dados que mostram que 99% das transações de pessoas jurídicas estão abaixo desse valor.
Padronização e impacto
Com a nova regra, o Banco Central promove uma padronização dos limites para operações eletrônicas, alinhando Pix e TED sob o mesmo teto para instituições específicas. A expectativa é que a medida reduza vulnerabilidades exploradas por grupos criminosos e fortaleça a integridade do sistema financeiro nacional.
Redação