O Banco Central do Brasil (BC) e o Banco Popular da China (PBoC) assinam nesta terça-feira (13), em Pequim, um acordo de swap de moedas para reforçar a liquidez do mercado financeiro em momentos de necessidade. A assinatura será feita pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, e pelo presidente do banco chinês, Pan Gongsheng.
O acordo permite a troca de moedas entre os dois países, com valor máximo de R$ 157 bilhões, e terá validade de cinco anos, conforme resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). A medida é vista como uma forma de fortalecer a cooperação econômica entre Brasil e China.
Pelo mecanismo, o banco chinês receberá reais e terá o valor correspondente, em dólares, depositado em uma conta no Banco Central do Brasil. Os recursos serão movimentados conforme as condições estabelecidas no acordo.
Para manter o equilíbrio das operações, o BC considerará as taxas de câmbio entre o real e o yuan no mercado nacional e internacional, além de juros e riscos dos títulos públicos nos mercados global e doméstico.
Redação