A Bahia encerrou o terceiro trimestre de 2025 com a menor taxa de desocupação registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), em 2012. O índice recuou para 8,5%, após marcar 9,1% no trimestre anterior.
Apesar do resultado positivo, o estado ainda mantém a terceira maior taxa de desemprego do país, ficando atrás apenas de Pernambuco (10,0%) e Amapá (8,7%). A média nacional foi significativamente menor, em 5,6%.
Situação em Salvador e Região Metropolitana
A capital Salvador acompanhou a tendência de queda, também atingindo 8,5%, o que repete seu menor patamar histórico. No entanto, a capital passou a ter o terceiro maior desemprego entre as capitais, superada por Manaus (9,0%) e Belém (8,9%).
Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o índice recuou para 9,7%, mas permanece como o mais alto entre todas as 21 regiões metropolitanas pesquisadas no país.
População Ocupada e Informalidade
Segundo o IBGE, a melhora no resultado estadual foi impulsionada pelo aumento da população ocupada, que atingiu o maior volume já contabilizado: 6,554 milhões de trabalhadores. Em contrapartida, o número de pessoas procurando trabalho caiu para 605 mil, o menor da série histórica.
Os dados detalham as movimentações do mercado:
- Trabalhadores por conta própria cresceram, somando 1,859 milhão de pessoas.
- O setor público também expandiu, totalizando 936 mil empregados.
- Em contraste, o emprego sem carteira assinada recuou em 47 mil vagas.
Apesar da queda, a informalidade continua dominante no mercado de trabalho baiano, representando 51,5% da população ocupada.
Redação








