Artista de 73 anos foi intubado após complicações de saúde, mas apresenta evolução positiva e pode deixar a UCI nos próximos dias
O cantor, compositor e violonista Tonho Dionorina, de 73 anos, uma das maiores referências do reggae na Bahia, segue internado no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana. O artista foi hospitalizado após apresentar complicações de saúde, mas o quadro clínico evolui de forma estável, segundo informações da família.
🚑 Internação e procedimentos médicos
De acordo com o filho do artista, Tobias Machado, em entrevista à equipe da TV Subaé, afiliada da Rede Bahia, Tonho começou a passar mal na terça-feira (16), com episódios de vômito. No dia seguinte, o quadro se agravou, quando o artista apresentou vômito com sangramento, o que motivou a busca imediata por atendimento médico.
Diante da gravidade do caso e da idade do paciente, a equipe médica optou pela intubação e sedação, medida necessária para a realização de procedimentos e exames mais detalhados.
📈 Evolução clínica positiva
Mesmo após a intubação, o artista voltou a apresentar episódios de vômito. Segundo a equipe médica, no entanto, tratava-se de resíduos ainda presentes no organismo. Na manhã da quinta-feira (18), Tonho Dionorina foi extubado, teve os sedativos reduzidos e passou a responder melhor aos estímulos.
“A evolução dele é gradativa e constante. A gente está bem confiante e torcendo para que ele vá para a enfermaria o quanto antes”, afirmou Tobias.
🩺 Estado de saúde atual
Segundo a família, o artista já despertou da sedação, apresentou um breve quadro de desorientação — efeito esperado da medicação —, mas voltou a falar e se comunicar aos poucos. Os exames realizados até o momento tiveram resultados positivos, e Dionorina não possui doenças pré-existentes.
A expectativa é de que ele deixe a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e seja transferido para a enfermaria nos próximos dias. Ainda não há previsão de alta hospitalar.
🎶 Trajetória e legado cultural
Natural de Jussari, no sul da Bahia, Tonho Dionorina chegou a Feira de Santana aos seis anos de idade, onde foi criado no bairro Rua Nova. Ao longo da carreira, consolidou-se como cantor, compositor, violonista, professor e um dos principais defensores da cultura e identidade afro-brasileira no estado.
Reconhecido como um dos nomes mais importantes do reggae baiano, o artista construiu uma trajetória marcada pelo compromisso com a música, a educação e a valorização das raízes culturais.
Fonte: Redação com informações G1











