O Ministério da Justiça e Segurança Pública deu um passo significativo no combate ao crime organizado ao disponibilizar, nesta segunda-feira (8), uma plataforma nacional que lista 216 foragidos considerados prioritários pelas forças de segurança de todo o país. A iniciativa, que integra o Programa Captura, visa centralizar dados e facilitar a localização e prisão de criminosos de alta periculosidade.
A Bahia figura com a indicação de cinco nomes para esta lista nacional de mais procurados, refletindo a urgência no combate às facções que atuam no estado.
🔎 Os Cinco Foragidos Baianos na Lista Nacional
Os criminosos da Bahia listados pelo Ministério da Justiça são conhecidos por sua atuação em grandes facções, tráfico, homicídios e ataques.
Nome e Vulgo
Posição no Baralho do Crime (SSP-BA)
Principais Acusações e Atuação
Anderson Souza de Jesus
Rei de Copas
Liderança ligada ao Comando Vermelho (CV), responsável por abastecer o grupo com armas. Suspeita-se que esteja escondido no Rio de Janeiro.
Sidmar Soares Santos (“Bolota”)
Ás de Copas
Um dos mais procurados. Atua principalmente no sul da Bahia (Itabuna, Porto Seguro). Acumula acusações de tráfico, homicídios e associação criminosa. Foragido desde 2019.
André Márcio de Jesus
Dama de Espadas
Atua na região de Porto Seguro. Acusado de fundar organização criminosa, comandar tráfico, homicídios e liderar ataques interestaduais e a ônibus. Foragido desde 2015.
Fábio Souza dos Santos (“Geleia”)
Oito de Ouros
Liderança com forte influência no Bonde do Maluco (BDM), atuante em Camaçari. Investigado por homicídio (mandante da morte do percussionista Renato Santos em 2021). Foragido desde outubro de 2023.
Manoaldo Falcão Costa Júnior (“Gordo Paloso”)
Rei de Paus
Líder de grupo criminoso em Itabuna e sul da Bahia. Relacionado a homicídios, tráfico de drogas e ataques a instituições. Monitorado sob suspeita de estar escondido no Rio de Janeiro.
A lista, que inclui criminosos com diferentes níveis de prioridade da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), visa aumentar a cooperação entre os estados, especialmente com o Rio de Janeiro, onde há indícios de que pelo menos dois desses líderes estejam escondidos.
Redação/ Imagens Divulgação
