O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), escolhido como pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2026, utilizou sua posição para negociar publicamente a situação jurídica de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente condenado e preso por tentativa de golpe de Estado.
Em entrevista à RecordTV, Flávio condicionou a possível desistência de sua candidatura ao Palácio do Planalto à libertação de Jair Bolsonaro, que cumpre pena de 27 anos. O senador também mencionou o desejo de ver seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), retornar ao Brasil, sugerindo que ele estaria fora do país.
“A única forma disso [desistência] acontecer é se Bolsonaro estiver livre, nas urnas, caminhando com seus netos, filhos de Eduardo Bolsonaro, pelas ruas de todo o Brasil. Esse é meu preço“, destacou Flávio.
A Missão de Representar o Bolsonarismo
Flávio Bolsonaro afirmou que sua pré-candidatura é uma resposta à situação política atual, que ele classificou como um “sequestro” de quase 60 milhões de eleitores.
“É justiça com quase 60 milhões de brasileiros que foram sequestrados, estão dentro de um cativeiro, nesse momento, junto com o presidente Jair Messias Bolsonaro. Então, óbvio que não tem volta. A minha pré-candidatura à Presidência da República é muito consciente”, declarou o senador.
Na última semana, Flávio confirmou ter sido o nome indicado pelo próprio ex-presidente para capitanear o movimento nas urnas em 2026. Para isso, ele superou a concorrência de figuras de maior destaque nas pesquisas e bolsas de apostas, como a da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Redação









