Com mais de 60 bilhões de operações apenas em 2025, sistema do Banco Central segue batendo recordes e se prepara para ganhar versão parcelada
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil, completa cinco anos neste domingo (16) com um feito histórico: desde 2020, já movimentou R$ 75,4 trilhões. O valor equivale a 6,4 vezes o PIB brasileiro de 2024, estimado em R$ 11,7 trilhões.
A marca consolida definitivamente o Pix como o meio de pagamento mais utilizado no país, superando transferências bancárias tradicionais, cartões de débito e crédito.
Crescimento explosivo em cinco anos
Desde a estreia, o volume movimentado pelo Pix tem crescido de forma acelerada:
- 2020: R$ 133,1 bilhões
- 2024: R$ 22,1 trilhões
- 2025 (até 13 de novembro): R$ 25,1 trilhões
Ao todo, só em 2025, já foram realizadas 60,64 bilhões de operações, segundo dados do Banco Central. O número reforça que o sistema continua ganhando força entre consumidores e empresas, tornando-se essencial para o fluxo financeiro do país.
Por que o Pix se tornou tão dominante?
Especialistas apontam três fatores principais para o sucesso do sistema:
- Gratuidade para pessoas físicas;
- Liquidação instantânea — o dinheiro cai em poucos segundos;
- Adoção ampla por comércios, aplicativos de serviço, bancos digitais e tradicionais.
Com isso, o Pix passou a ser utilizado não apenas para compras e transferências, mas também para pagamento de contas, cobranças, assinaturas e até salários.
Pix Parcelado: a evolução a caminho
A próxima inovação prevista para o sistema é o Pix Parcelado, uma funcionalidade que permitiria dividir pagamentos dentro do próprio ambiente do Pix, sem necessidade de cartão de crédito.
A proposta já foi apresentada ao Banco Central, mas ainda aguarda regulação oficial. A expectativa do mercado é de que o recurso democratize ainda mais o acesso ao crédito e aumente a concorrência entre bancos e fintechs.
Impacto econômico
O Pix provocou uma verdadeira revolução digital no país, reduzindo custos do setor financeiro, ampliando a inclusão bancária e estimulando novos modelos de negócio.
Para o Banco Central, o sistema também fortalece a segurança, a rastreabilidade e a eficiência das transações, impactando positivamente toda a economia.
Fontes: Banco Central do Brasil, Relatórios de Estatísticas do Pix.









