Parlamentar propõe permuta entre os feriados de 15 e 20 de novembro e defende respeito à data como símbolo histórico e social
A decisão sobre o funcionamento do comércio no centro de Feira de Santana durante o feriado nacional do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, pode ser revista pela Prefeitura. A sugestão partiu do vereador Silvio Dias (PT), que, durante a sessão desta quarta-feira (12) na Câmara Municipal, pediu que o Poder Executivo reavalie a medida em diálogo com os Sindicatos do Comércio e dos Empregados no Comércio.
De acordo com o decreto municipal publicado nesta quarta-feira (12), o comércio do centro da cidade não funcionará no feriado de 15 de novembro — Dia da Proclamação da República —, sendo permitido o funcionamento apenas das lojas localizadas nos bairros e nos shoppings centers. Já no dia 20 de novembro, as lojas do centro poderão abrir das 9h às 16h, além dos estabelecimentos de bairro e dos shoppings, que também poderão funcionar normalmente.
Respeito ao significado do feriado
Contrário à decisão, o vereador Silvio Dias defende que o Dia da Consciência Negra seja mantido como feriado pleno no comércio de Feira de Santana. Ele destacou que a data representa não apenas uma celebração das conquistas da população negra, mas também um momento de reflexão sobre os desafios ainda enfrentados.
“É uma conquista importante de reconhecimento histórico e social, especialmente em uma cidade cuja maior parte da população é negra. O fechamento do comércio permitiria que os trabalhadores participassem das atividades alusivas ao feriado”, afirmou o parlamentar.
Micareta 2026
Durante o mesmo pronunciamento, Silvio Dias também defendeu que a Micareta de 2026 volte a ser realizada no mês de abril, como tradicionalmente ocorria. Ele argumentou que a mudança da festa para novembro pode trazer impactos negativos ao comércio local, por coincidir com o período de vendas de fim de ano, além de causar transtornos no trânsito devido à montagem e desmontagem das estruturas de camarotes na Avenida João Durval.
“Ainda há tempo de rever essa decisão”, destacou o vereador, reforçando a importância de preservar tanto o calendário cultural quanto o equilíbrio econômico da cidade.
Fonte: Câmara Municipal de Feira de Santana









