O Ministério da Saúde (MS) confirmou, na noite desta sexta-feira (3), o segundo caso suspeito de intoxicação por metanol na Bahia. A ocorrência foi registrada em Salvador, poucas horas após o primeiro caso, que resultou na morte de um homem em Feira de Santana.
Segundo o MS, o paciente da capital baiana está internado, mas não foram divulgados detalhes sobre seu estado clínico. Em nota enviada ao portal g1 neste sábado (4), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador informou que o paciente está clinicamente estável e que amostras biológicas foram coletadas para análise laboratorial.
SMS orienta população a evitar bebidas de origem duvidosa
A SMS reforçou que segue acompanhando o caso com atenção e orienta a população a evitar o consumo de bebidas ou produtos de procedência desconhecida, diante do aumento de notificações em todo o país.
Bahia e DF estão entre os estados com mais casos suspeitos
Dados atualizados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil já soma 113 casos notificados de intoxicação por metanol. A distribuição é a seguinte:
- 101 em São Paulo (11 confirmados e 90 em investigação)
- 6 em Pernambuco
- 2 na Bahia
- 2 no Distrito Federal
- 1 no Paraná
- 1 no Mato Grosso do Sul
Bahia e Distrito Federal ocupam o terceiro lugar no ranking nacional de suspeitas, atrás apenas de São Paulo e Pernambuco.
Primeiro caso foi confirmado em Feira de Santana
O primeiro caso na Bahia foi confirmado na manhã de sexta-feira (3). A vítima, Marcos Evandro Santana da Costa, de 56 anos, deu entrada na UPA da Queimadinha, em Feira de Santana, na segunda-feira (29), e morreu na madrugada de sexta.
Segundo familiares, Marcos foi encontrado sozinho em casa, desacordado, com sinais de palidez e alteração de consciência. O histórico como alcoolista crônico levou os médicos a acionar protocolos para investigação por metanol.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que amostras biológicas foram coletadas e enviadas para análise. O resultado deve ser divulgado em até sete dias, podendo confirmar ou descartar a hipótese de intoxicação.
Redação com informações do g1/Bahia