O pastor Silas Malafaia está na mira da Polícia Federal (PF) no mesmo inquérito que investiga a atuação de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo em supostas ações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e outras autoridades brasileiras. A investigação, aberta em maio, apura possíveis crimes relacionados à incitação contra instituições democráticas.
Segundo fontes ligadas ao caso, Malafaia é apontado como um dos organizadores do ato de 3 de agosto em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, Bolsonaro participou por vídeo, o que violaria decisões judiciais e resultou, no dia seguinte, na decretação de sua prisão domiciliar.
Declarações e defesa de Malafaia
Nesta quinta-feira (14), o pastor publicou um vídeo nas redes sociais no qual volta a atacar o ministro Alexandre de Moraes, defendendo seu impeachment, julgamento e prisão.
Ao portal G1, Malafaia afirmou não ter recebido notificação formal sobre a investigação. Ele disse acreditar que é alvo de perseguição por suas críticas ao Judiciário.
Contexto da investigação
O inquérito que envolve Malafaia e outros nomes de peso do bolsonarismo busca apurar a organização e o financiamento de manifestações e atos considerados antidemocráticos. Entre as linhas de investigação, estão a participação de lideranças políticas e religiosas na mobilização e divulgação de discursos que, segundo o STF, ameaçam a ordem constitucional.
A PF e o STF ainda não se pronunciaram oficialmente sobre os próximos passos da investigação.
Redação