Os dados mais recentes do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo IBGE, revelam uma mudança no ritmo de crescimento do número de evangélicos no Brasil. O avanço foi de 5,3 pontos percentuais em relação ao Censo anterior — a menor taxa registrada desde o ano 2000. Ainda assim, o grupo triplicou nos últimos 30 anos e hoje representa 26,9% da população brasileira, consolidando presença em 244 municípios do país.
Especialistas apontam que a popularização da chamada teologia da prosperidade, que promete bênçãos materiais e sucesso pessoal, tem sido um dos fatores que impulsionam a adesão a igrejas evangélicas, especialmente entre jovens e classes populares.
Já os católicos seguem como o maior grupo religioso do Brasil, apesar de estarem em queda constante desde a década de 1980. Em 2022, representavam 56,7% da população, com forte predominância em 5.300 municípios.
Outro destaque é o crescimento da população sem religião, que agora corresponde a 9,3% dos brasileiros — um aumento de 1,3 ponto percentual desde o último Censo. Nesse grupo estão pessoas que se identificam como ateus, agnósticos ou simplesmente não professam nenhuma fé organizada.
Redação