Indivíduos deveriam estar em prisão domiciliar, mas foram flagrados no circuito da festa; mandados foram cumpridos em Alagoinhas
Na manhã deste sábado (3), a Polícia Civil da Bahia prendeu dois homens que, mesmo monitorados por tornozeleira eletrônica e com determinação de prisão domiciliar, compareceram ao circuito da Micareta de Feira de Santana. As prisões foram realizadas pela equipe de Investigação de Continuidade da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (1ª Coorpin/DEPIN), com apoio do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GEOP).
Os suspeitos, identificados pelas iniciais T.S.M. e J.J.S., foram abordados durante a micareta, na última quinta-feira (1º), desobedecendo ordens judiciais que os obrigavam a permanecer em casa. Diante do flagrante, foi registrada uma ocorrência de desobediência e o Ministério Público da Bahia protocolou, junto ao Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado, o pedido de prisão preventiva.
Com a ordem judicial em mãos, as equipes se dirigiram à cidade de Alagoinhas, onde os dois homens residem, e efetuaram as prisões. Na residência de T.S.M., os policiais encontraram não apenas os suspeitos, mas também uma verdadeira coleção de materiais ilícitos. Foram apreendidos 26 envelopes com substância análoga ao crack, quatro porções de maconha distribuídas em envelopes e sacos plásticos, além de um invólucro contendo substância semelhante à cocaína. Também foram recolhidos diversos envelopes utilizados para embalar drogas.
O arsenal apreendido incluía 50 munições intactas de calibre .38 e 25 munições de calibre 9 mm. Todo o material foi encaminhado para análise e inclusão nos autos.
Após os procedimentos legais, os dois custodiados foram encaminhados à disposição da Justiça. A ação representa mais um esforço da Polícia Civil para garantir a segurança durante eventos de grande porte, como a Micareta de Feira, e para reforçar o cumprimento das decisões judiciais em todo o estado.
A operação demonstra a atenção redobrada das forças de segurança durante o período festivo, especialmente com foco no monitoramento de indivíduos com restrições judiciais. O trabalho conjunto entre investigação, Ministério Público e Justiça resultou em uma resposta rápida e eficaz.
Fonte: Polícia Civil da Bahia