Apesar de trabalharem 45,3 horas por semana, autônomos têm rendimento inferior ao de empregados e patrões, segundo dados do IBGE
Os trabalhadores por conta própria gastam, em média, 45,3 horas semanais em suas atividades, superando a média geral de 39,1 horas no Brasil. Esses dados são referentes ao quarto trimestre de 2024 e foram revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em 14 de fevereiro.
A pesquisa classifica os trabalhadores por conta própria como aqueles que gerenciam seus próprios negócios, sem empregados, podendo contar com a ajuda de familiares não remunerados. Eles são seguidos pelos empregados, que trabalham em empresas e dedicam 39,6 horas semanais, e pelos empregadores, que possuem seus próprios negócios e trabalham 37,5 horas.
O grupo de trabalhadores familiares auxiliares, que ajudam em atividades econômicas familiares sem remuneração, é o que menos dedica tempo ao trabalho, com média de 28 horas semanais. Esse grupo realiza tarefas esporádicas e sazonais, sem a regularidade observada em outros tipos de ocupação, como comércio e serviços.
Embora trabalhem mais horas, os trabalhadores por conta própria têm o menor rendimento médio. No último trimestre de 2024, o ganho médio mensal de um trabalhador autônomo foi de R$ 2.682, abaixo dos R$ 3.215 da média nacional e dos R$ 3.105 recebidos pelos empregados. Em contraste, os empregadores lideram com um rendimento de R$ 8.240.
Fonte: Metro 1
